Como costumo dizer, o fascinante mundo dos covers musicais na internet sempre me cativou. É incrível ver como uma música pode renascer nas mãos de outro artista, adquirindo novas nuances e emoções, como redescobrir um velho amigo sob uma perspectiva diferente.
Anos atrás descobri essa maravilha, a versão de “Don’t stop the music” de Rihanna interpretada por Jamie Cullum. Também o descobri numa apresentação ao vivo, quando o bom e velho Jamie a tocou ao piano durante a cerimónia da Bola de Ouro de 2010, que Leo Messi acabaria por ganhar. Cativou-me desde o primeiro momento, com aquele toque artesanal que dá através da percussão de acompanhamento que tão engenhosamente executa no mesmo piano. Algo que só está disponível para mentes tremendamente criativas. Tem algo de especial que faz com que desde então tenha ficado para sempre no meu repertório de canções preferidas, pois dá-lhe um toque intimista mas ao mesmo tempo fresco, sem cansar ou ser excessivamente terno. Magia.
Embora seja mais comercial do que as músicas que costumo comentar, não lhe falta magia nem sensibilidade. Pelo contrário, tem um charme especial que me conquistou desde o primeiro acorde. A música original, interpretada pela diva Rihanna, é um hino de pista de dança. Um daqueles temas que convidam a mover-se e a deixar-se levar sem preocupações. No entanto, Jamie Cullum conseguiu algo extraordinário ao pegar neste hit disco e transformá-lo numa peça acústica que toca a alma. Sua voz suave e delicado acompanhamento de piano criam uma atmosfera íntima e emocional. É como se ele despojasse a música até sua essência mais pura, revelando sentimentos profundos que talvez tenham passado despercebidos na versão original.
Esses tipos de covers me lembram porque eu amo tanto música. É uma linguagem universal que transcende gêneros e estilos, capaz de se conectar com nossas emoções mais profundas. Nas mãos de artistas como Cullum, uma música pode ser transformada em uma experiência totalmente nova e reveladora. Se você ainda não ouviu essa versão, convido você a dar uma chance. Talvez, como aconteceu comigo, descubram uma nova faceta de uma música que pensavam conhecer e se deixem levar pela sensibilidade que Jamie Cullum lhe confere. Afinal, a música é uma jornada sem fim e nunca devemos parar em busca de novas emoções.
Espero que gostem tanto quanto eu:
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